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VÍDEO: mesmo com liberação de viaduto, lentidão persiste no Trevo da Uglione

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário) 

Pouco mais de uma semana após a liberação do primeiro viaduto sobre o Trevo da Uglione, no entroncamento das BRs 158 e 392, os tradicionais congestionamentos no local persistem, apesar de terem reduzido em alguns momentos. A lentidão ocorre principalmente em horários de pico, como no início da manhã e no final da tarde. O problema acontece porque a maioria do tráfego de veículos se dá no sentido de quem vem de Júlio de Castilhos pela BR-287 e quer ingressar em Santa Maria ou ir até São Sepé, utilizando a BR-392. Com isso, todos eles ainda precisam usar a rotatória.


A lentidão só deve ser resolvida após a construção de trincheiras, que serão pistas abaixo do nível do solo. Pelo cronograma de obras do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit), a execução deve começar entre agosto e setembro deste ano. Já a finalização deve ficar para 2021. Elas permitirão o tráfego no sentido Júlio de Castilhos-São Sepé, e vice-versa, o que deve melhorar o fluxo das carretas que levam a produção de grãos do Centro e do Norte o Estado até o porto de Rio Grande.

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Porém, antes, algumas adequações terão que ser feitas na intersecção das rodovias. O Dnit afirma que, provavelmente, terá que realizar o trancamento da rotatória. Contudo, o serviço ainda está em estudo e deve ser realizado no final de semana para não gerar transtornos ao trânsito.   

Até agora, já foram empregados R$ 38 milhões nas obras no Trevo da Uglione, que faz parte da duplicação da Travessia Urbana de Santa Maria. Para a conclusão do restante dos trabalhos no Trevo da Uglione, serão necessários mais R$ 13 milhões. A previsão do Dnit é concluir os 14,5 km da duplicação da Travessia até junho do ano que vem. Entretanto, o prazo depende da liberação de recursos da obra.

Mesmo assim, os motoristas que passam pela região notaram uma diferença em relação ao trânsito antes da liberação do viaduto. O autônomo Gilberto de Souza, 24 anos, relata que não fica mais tanto tempo parado esperando o trânsito fluir:

- Tinha dias que eu ficava mais de uma hora até conseguir passar. Agora, isso não acontece mais.

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LUZES ACESAS 
Esse primeiro viaduto da Uglione está sendo usado, provisoriamente, em mão dupla, até que o segundo viaduto, no sentido São Pedro-Júlio de Castilhos, fique pronto. A previsão é que ele seja concluído e liberado ao tráfego até o final de 2020. Essa primeira estrutura teve a iluminação ligada na quinta-feira, garantindo mais segurança para quem trafega pelo viaduto à noite.

Acesso à Urlândia tranca trânsito na rodovia
Na última quinta-feira, a reportagem acompanhou a movimentação do trânsito no local no final da tarde. Às 17h30min, o tráfego era tranquilo e poucos carros estavam parados esperando para passar pela rotatória, além do viaduto recém inaugurado registrar pouca circulação de veículos.

Bastou 30 minutos para a realidade mudar completamente. Passava das 18h quando os velhos problemas reapareceram. Com muitos motoristas ainda precisando utilizar o Trevo da Uglione para fazer seu trajeto, o congestionamento na BR-287 chegou até o viaduto da Rua Duque de Caxias, como acontecia antes da liberação da obra.

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Outro problema é a lentidão que ocorre após o viaduto no sentido Júlio de Castilhos-São Pedro do Sul. Como o trânsito pela BR-287 segue em pista simples, uma longa fila se forma com os carros que saem do viaduto. Em alguns momentos, a fila de carros chegava até a metade da nova estrutura. Ela começa no acesso à Urlândia, onde muitos carros tentam acessar o bairro, mas o recuo central não comporta todos os veículos. Com isso, a pista principal da rodovia fica trancada até que os carros da frente consigam entrar na Urlândia. Esse problema só deve ser resolvido quando for construída a passagem inferior nesse local. Ela é uma espécie de túnel por baixo da rodovia e permitirá o acesso à Urlândia sem trancar o tráfego sobre ela. Porém, para que a obra inicie, o Dnit precisa retirar duas casas às margens da BR. Como a Justiça Federal está sem atendimento presencial, não há previsão de quando as audiências de conciliação serão feitas para decidir sobre essa remoção das moradias.

O Dnit quer concluir toda a Travessia Urbana até junho de 2021 - se tudo correr bem, até lá, a passagem inferior de acesso à Urlândia estará pronta.

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